Que bela declaração pra se dar num blog chamado "Fuzzy Handcuffs"! Se já tinha algum tarado visitando, agora só melhorei minha situação...:B
Então a tia explica: sim, só posso ser masoquista. E quadrada. Uau, contraditoriedade é o que há!
Como concluí isso? Vejo por aí tanta gente se achando o máximo por tomar uns goles de álcool e dar showzinho - com direito a vômito, passos cambaleantes e chatice crônica -, tantos fumantes que sabem que estão aplicando dinheiro numa coisa inútil (porque pulmão não é o problema; com tantas campanhas sobre cigarro, todo mundo está bem ciente do fim quando começa a fumar), tantos que tomam remédios para dormir, para acordar, para sair do fundo do poço, pra agüentar o vazio existencial, etc.
Daí cheguei à conclusão de que sou masoquista.
Eu não quero me anestesiar. Eu não preciso de algum entorpecente, lícito ou não, pra ter "barato". Não sou covarde pra querer fugir da minha própria razão. E daí se eu não faço as melhores escolhas, se não consigo parar de pensar um segundo, se não sei aproveitar a minha juventude? As escolhas são minhas, e estou bem consciente quando as faço, disso posso me gabar.
Chorar, rir, apaixonar-se, quebrar a cara, sofrer... Faz parte, não é?
Por isso sou masoquista. A dor tem que ser integral. Conseqüentemente, a felicidade também.
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O trânsito. Ah, o trânsito.
Sabe as cenas do Discovery com os animais se matando no meio da selva? Não existe correspondente urbano melhor que o trânsito.
Este é um fato real.
Mais ou menos às 16 horas, saindo do cursinho (saí antes do fim), sentada no ônibus, que fecha um carro. O motorista do carro, aparentemente na TPM, levanta-se e vai discutir com o do ônibus, aparentemente incapaz de utilizar a sabedoria e calar-se. Xingamentos aqui e acolá, o do carro bate com as mãos na lataria do ônibus repetidamente. Mais xingamentos. O do carro volta para o seu veículo e persegue o ônibus. E... da uma porretada no vidro dianteiro do ônibus. Ou joga um pedregulho, sei lá (na hora cheguei a pensar que fosse tiro...:D). E então, corajosamente, foge com seu carro e seu complexo de inferioridade.
Obviamente, esse merda não sabe que ônibus é transporte coletivo e costuma carregar outras pessoas além do motorista e do cobrador.
Obviamente, esse merda não pensou nem por um segundo que tinha pessoas a caminho do trabalho ou da casa que tiveram que descer e catar outro ônibus.
Obviamente, esse merda não se deu conta que o que mantém os transportes públicos, por bem ou por mal, são os nossos impostos (inclusive os impostos do merda).
Obviamente, eu espero que esse merda morra, pois sou uma pessoa muito elevada.:D
E assim se dá as crônicas da zona urbana, sobre como certas pessoas não deviam ter carros, sobre como o trânsito é permeado de filhos-da-puta. E sobre como eu odeio carros de grande porte que carregam um único indivíduo, poluem mais, ocupam mais espaço e contribuem para os engarrafamentos.
Parece discurso de proletariado, mas enfim...:)
Não vote em vermelhos.;)
(Como esse post evoluiu de um assunto para outro, hein?)
Jaa!o/
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Um comentário:
sua moralista
A vida é bela.
ah tri sem sentido o q eu escrevi
mas blz
x)
.D
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